segunda-feira, 9 de junho de 2014

O que colocar na mala? parte IV - Tecnologia

O que colocar na mala?
Perguntam-me muitas vezes o que se deve levar na bagagem quando nos preparamos para sair do país. 
Se a tarefa de fazer as malas para duas semanas de férias já é um desafio, então fazê-las para um período de tempo superior a 6 meses é tarefa que exige um bom método de base: estudo, esboço, preparação, desenvolvimento, avaliação, detecção do erro, reformulação, reavaliação e conclusão.
Se por um lado há que pensar em tudo o que seja indispensável, por outro lado deve-se tentar trazer apenas o necessário. 

Parte IV - Tecnologias 
Cabe a cada um decidir entre a dicotomia de levar os seus bens tecnológicos ou adquirir novos no local de destino.

No meu caso, trouxe um computador portátil muito pequenino - apenas para desenrascar nos primeiros tempos - e um disco externo com música, filmes, materiais de Terapia da Fala. Há cerca de um ano, quando este computador pequenino já estava mais para lá do que para cá, comprei um novo.
As vantagens: além de que foi um bocadinho mais barato do que em Portugal, se eu me deparar com algum tipo de problema vou à loja e recorro à preciosa garantia. Se fosse comprado em Portugal, perante um problema seria complicado e moroso recorrer à garantia.
A desvantagem: o teclado é diferente do QWERTY, ao qual já estava tão habituada, pelo que nos primeiros tempos escrever um simples e-mail sem erros ortográficos era uma tarefa complicadíssima. Tive que formatar o meu cérebro para (re)aprender os locais das teclas das letras, acentos e símbolos... mas entretanto já me habituei.

Quanto a máquinas fotográficas, trouxe uma barata, velha, pequena e com pouca qualidade, só para os primeiro tempos.
Conclusão, em dois não tirei mais de meia dúzia de fotografias.
Entretanto, já adquiri uma melhorzinha e comecei a fazer relatos fotográficos das viagens, jantares, amigos e momentos aleatórios.

Relativamente a telemóveis, trouxe dois velhitos e fraquitos e os respectivos carregadores: um para manter o número português e outro (desbloqueado) para poder colocar um cartão belga e ficar imediatamente contactável.
O português ainda o tenho, vai dando para fazer uma chamada ocasional e garantir que me guardam o número - aparentemente, se ficarmos mais de 6 meses sem fazer uma chamada, podem atribuir o nosso número a outra pessoa. Já me aconteceu... duas vezes.
Entretanto ganhei um smartphone num concurso e passei a utilizá-lo com o número belga (apesar de ter saudades daqueles 7 ou 8 dias SEGUIDOS sem necessidade de carregar o telemóvel).


Deixo-vos com:
* a primeira parte deste post: O que colocar na mala? parte I - Roupa;
* 3 imagens animadas!

Como antigamente me sentia confortável a escrever no computador, com o teclado QWERTY!


Como me senti nos primeiros dias de interacção com o teclado do computador novo.


O desespero de procurar uma tecla que parecia não existir!


Até breve! *